O Santos ainda não conseguiu formalizar o encerramento do contrato com o técnico Pedro Caixinha, demitido no último dia 14 de abril. O clube precisa resolver uma pendência milionária antes de oficializar a chegada de um novo comandante: cerca de R$ 15 milhões (equivalentes a 2 milhões de euros) são devidos ao treinador português como multa pela rescisão antecipada.
Sem um acordo entre as partes, o rompimento contratual ainda não foi registrado no sistema oficial da CBF, o Boletim Informativo Diário (BID). Enquanto isso não acontecer, o clube está impedido de regularizar a situação de um novo técnico junto à entidade.
A diretoria alvinegra negocia com os representantes de Caixinha, tentando estabelecer uma forma de parcelamento do valor. Fontes internas admitem que as tratativas não avançaram tanto quanto o esperado, principalmente devido a exigências do agente do treinador, que estaria cobrando uma comissão adicional – cujo valor exato não foi divulgado.
Em nota, o clube confirmou que mantém diálogo com o estafe de Caixinha, buscando uma solução amigável para a saída do técnico. O português, que tinha contrato até o fim de 2025, deixou o comando da equipe após uma série de resultados negativos no início da temporada, especialmente no Campeonato Brasileiro.
Segundo apuração do jornal O Globo, as propostas iniciais de acordo feitas pelo Santos foram rejeitadas, e existe a possibilidade de Caixinha levar a disputa à Fifa para garantir o recebimento integral da multa. Até o momento, ele não se pronunciou oficialmente sobre essa possibilidade.
Enquanto aguarda uma resolução, o clube segue sob comando interino de César Sampaio, que estará à frente do time no próximo compromisso, contra o Red Bull Bragantino, pela quinta rodada do Brasileirão. Uma vitória na Vila Belmiro pode dar sobrevida ao interino, que ainda busca se firmar como possível solução definitiva.
