Clube rompeu vínculo com antiga parceira e agora analisa novas propostas enquanto avalia medidas jurídicas

O São Paulo está em busca de um novo patrocinador para ocupar os ombros da camisa de jogo e treino da equipe principal, após o encerramento do contrato com a Viva Sorte, que aconteceu em 17 de abril. A marca estava presente no uniforme desde agosto de 2023 e tinha vínculo previsto até o fim de 2026.
A ruptura do acordo abriu espaço para o departamento de marketing do Tricolor retomar as negociações com empresas interessadas. A ideia é fechar novos contratos de longo prazo, com validade até 2030, ano do centenário do clube.
Atualmente, o São Paulo conta com cinco patrocinadores ativos: Superbet (patrocinador máster), Elgin (na parte frontal da camisa), Ademicon (na região do peito), Blue Saúde (barra traseira) e ABC da Construção (na parte de trás do calção).
Conflito coma Superbet teria motivado a saída
Segundo apuração do ge, o rompimento com a Viva Sorte ocorreu devido a um conflito com a Superbet. A empresa, originalmente do setor de capitalização, passou a operar no ramo de apostas esportivas no início deste ano, o que gerou incompatibilidade com a patrocinadora máster do clube, que atua no mesmo segmento.
Apesar de não divulgar detalhes oficialmente, o diretor de marketing Eduardo Toni afirmou que a questão está sendo tratada com cautela, já que envolve aspectos jurídicos. O São Paulo avalia que houve uma alteração significativa na natureza do contrato, o que configuraria quebra de cláusula por parte da Viva Sorte.
Clube pretende acionar judicialmente a empresa
Internamente, o Tricolor considera exigir o pagamento da multa rescisória prevista em contrato. Caso não haja acordo amigável, a tendência é que o clube leve a questão à Justiça.
De acordo com o portal Poder360, o patrocínio firmado com a Viva Sorte era avaliado em aproximadamente R$ 45 milhões. Até o fim de 2024, o clube já havia recebido cerca de R$ 7,8 milhões. Com a saída antecipada da empresa, o São Paulo deve deixar de receber cerca de R$ 30,8 milhões referentes aos dois anos restantes do contrato, que previa pagamentos mensais de R$ 1,6 milhão.